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Igreja Matriz de São José

Centro Histórico

Freguesia Cult por Freguesia Cult
6 de janeiro de 2022
em Memória
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Importante igreja do litoral catarinense, a Matriz de São José é monumento tombado pelo estado de Santa Catarina, simbolizando, na Praça Hercílio Luz, junto com a antiga Casa de Câmara e Cadeia, o espaço típico da colonização portuguesa. A fachada principal traz imponente portada, de ombreiras salientes e sobreverga triangular, complementada por janela circular do óculo e o frontão arrematado por ornamentos sinuosos. Na torre única, quadrangular, elevada em três lances, coroada por cúpula, assenta, sobre um globo, a grimpa, em forma de galo. Além dos volumes das capelas laterais e a sacristia, o jogo de telhados indica a nave e a capela-mor.

Assentada num adro pavimentado em tijolos, cercado por guarda-corpo balaustrado e conversadeiras nos muros, a igreja é a terceira no local. Houve uma capelinha de pau-a-pique, no início da povoação de São José da Terra Firme, com paróquia instalada em 26 de outubro de 1750. Demolida, após 1765, deu lugar à segunda igreja, que recebeu três contos de réis do imperador D. Pedro II quando, em 1845, ele visitou São José. No ano seguinte, parte da igreja desabou. Na construção da atual, a partir de 1848, foi preservado o prebistério e a dimensão do corpo principal da antiga igreja. Em 1853, ela já estava coberta por telhas coloniais e o seu teto, forrado. Com doações em dinheiro, serviços e materiais, fez-se a capela de Nossa Senhora das Dores. Em 1855, a sacristia, e até 1870 a capela do Santíssimo e os altares, executados pelo josefense Luís Henriques dos Santos Souza.

A matriz conserva os sólidos alicerces, paredes em pedra e cal, com até 1,45 metro de espessura. Em 1908, reformou-se a torre e, entre 1968 e 1969, numa obra maior, foram encobertas as pinturas internas por tintas de cores claras, evocando o estilo inicial da igreja. Em 1936, efetuou-se a troca da telha capa e canal por telha francesa e, em 1988, a igreja passou por mais obras. Agora, em 2013*, a sua restauração está em curso.

A pintura de Cipriano exibe uma visão plena, sem a obstrução das árvores, baseada em foto antiga, presente no livro de Gerlach e Machado (2007).


Texto de Osni Machado e Eliane Veiga extraído do livro ‘São José – uma Cidade Imperial’, de José Cipriano da Silva (Florianópolis, 2013).

* Atualização – Após cinco anos de um minucioso trabalho de restauração, a Igreja Matriz de São José foi reinaugurada no dia 30 de maio de 2014.

 

 


 

Sobre Cipriano

O artista plástico José Cipriano da Silva nasceu no município de São José, em 22 de outubro de 1935. Aos 13 anos, produzia histórias em quadrinhos e charges – algumas, inclusive, eram publicadas pelo jornal ‘O Estado’, referência à época. Em 1953, Cipriano formou-se em Carpintaria Civil Naval na Escola Técnica Federal de Santa Catarina. Durante este período, até meados de 1995, trabalhou em desenhos técnicos, artísticos, arquitetônicos e publicitários.

Em 1997, aos 62 anos, o artista autodidata, resolve mostrar sua arte ao grande público. Assim, apresenta obras que revelam a riqueza da história arquitetônica da Grande Florianópolis, com seus casarios e fortalezas, e detalhes da pesca artesanal na região, em várias exposições coletivas e individuais. Muitas de suas obras estampam postais, pôsteres, peças e painéis cerâmicos, livros e figuram, inclusive, em vídeo documentário.

Aos 77 anos, Cipriano decide retomar o contato com suas origens e volta-se à cidade natal, São José, pesquisando e conhecendo in loco alguns dos principais patrimônios históricos do município. Como resultado, produziu 21 obras de arte que expressam a riqueza da história e da arquitetura da cidade. Tais obras ilustram o livro ‘São José – uma Cidade Imperial’, lançado por ele em 2013. Cipriano faleceu em 2017, deixando um importante legado de valorização do patrimônio arquitetônico luso-açoriano e das raízes históricas da ‘imperial’ São José.

 

Foto: Acervo da família de José Cipriano da Silva 

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