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Vista Panorâmica

Centro Histórico

Freguesia Cult por Freguesia Cult
6 de janeiro de 2022
em Memória
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Vista Panorâmica
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Por volta de 1750, consta que 182 açorianos instalaram-se no continente fronteiro à Ilha de Santa Catarina, no fundo de uma enseada, onde o ancoradouro era utilizado por pequenas embarcações. Elas transitavam entre este povoado josefense, a localidade de Nossa Senhora do Desterro, na ilha de Santa Catarina, e outras comunidades próximas.

Os colonos da pequena Freguesia de São José da Terra Firme dedicavam-se especialmente à pesca, ao cultivo de lavouras de subsistências – plantando, inclusive, milho, mandioca, café e feijão – e à produção de cerâmica, sem descuidar dos hábitos religiosos. Assim, na paisagem da localidade, a imponente igreja sempre foi um marco significativo, dominando o cenário colonial. Céu, mar, vegetação, onde se destacam as palmeiras imperiais da Praça Hercílio Luz, que guarnecem até hoje o jardim central e a igreja matriz. Ao redor desse destacado panorama, a vista alcança o azul do mar e o exuberante verde dos morros. 

O belo Centro Histórico está conservado; visto do alto dos morros circundantes, apresenta-se como espetáculo, onde as águas de São José vão encontrar-se com as de Florianópolis, na margem oposta da Baía Sul. Essa paisagem cultural é o resultado da ação humana à força da natureza.

Da vista panorâmica tomada do Morro do Bonfim pode-se imaginar a cidade de outros séculos. A vida seguia lentamente, como os barcos a vela, singrando as águas da baía. Na economia josefense, além dos produtos coloniais vindos pelas estradas do interior, destacavam-se a louça de barro, produzida por dezenas de oleiros do Caminho da Ponta de Baixo, que abastecia os comerciantes do Mercado em Desterro (Florianópolis) e outros pontos de venda, por meio do transporte marítimo. Só em 1926, com a inauguração da Ponte Hercílio Luz, que ligou a Ilha de Santa Catarina a São José por meio rodoviário, o transporte de louças de barro e outros gêneros passou a ser feito por via terrestre, por meio dos carroceiros.   

 

Texto de Osni Machado e Eliane Veiga extraído do livro ‘São José – uma Cidade Imperial’, de José Cipriano da Silva (Florianópolis, 2013).

 


 

Sobre Cipriano

O artista plástico José Cipriano da Silva nasceu no município de São José, em 22 de outubro de 1935. Aos 13 anos, produzia histórias em quadrinhos e charges – algumas, inclusive, eram publicadas pelo jornal ‘O Estado’, referência à época. Em 1953, Cipriano formou-se em Carpintaria Civil Naval na Escola Técnica Federal de Santa Catarina. Durante este período, até meados de 1995, trabalhou em desenhos técnicos, artísticos, arquitetônicos e publicitários.

Em 1997, aos 62 anos, o artista autodidata, resolve mostrar sua arte ao grande público. Assim, apresenta obras que revelam a riqueza da história arquitetônica da Grande Florianópolis, com seus casarios e fortalezas, e detalhes da pesca artesanal na região, em várias exposições coletivas e individuais. Muitas de suas obras estampam postais, pôsteres, peças e painéis cerâmicos, livros e figuram, inclusive, em vídeo documentário.

Aos 77 anos, Cipriano decide retomar o contato com suas origens e volta-se à cidade natal, São José, pesquisando e conhecendo in loco alguns dos principais patrimônios históricos do município. Como resultado, produziu 21 obras de arte que expressam a riqueza da história e da arquitetura da cidade. Tais obras ilustram o livro ‘São José – uma Cidade Imperial’, lançado por ele em 2013. Cipriano faleceu em 2017, deixando um importante legado de valorização do patrimônio arquitetônico luso-açoriano e das raízes históricas da ‘imperial’ São José.

 

Foto: Acervo da família de José Cipriano da Silva 

Tags: Centro HistóricoPatrimônioSão José
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